sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Russia adere a OMC


A Federação da Rússia transformou-se ontem, depois de qua­se duas décadas de negociações, no 156º membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), abrindo ao Mundo um mercado de mais de 140 milhões de consumidores.
A adesão da Rússia à OMC teve uma forte oposição no país, sobretudo dos comunistas, que inclusive recorreram sem sucesso à justiça por considerá-la altamente prejudicial aos interesses da nação.
O longo caminho da adesão começou em 17 de Junho de 1995, quando foi realizada em Genebra a primeira das 31 reuniões do Grupo de Trabalho que foram necessárias para se conseguir um acordo para incluir o país na organização.
Dois anos antes, o então presidente russo Boris Yeltsin tinha pedido a entrada da Rússia no Acordo Geral sobre Tarifas Alfandegárias e Comércio (GATT), antecessor da OMC, para evitar a discriminação do seu comércio com o Ocidente


Oposição comunista: Segundo Gennady Ziuganov, líder do principal grupo opositor do país, o Partido Comunista, a Rússia não está preparada para integrar a OMC. “O estado dos principais sectores da economia não permite competir com as corporações ocidentais e o restante da indústria não fabrica produtos que o mercado mundial necessita”, afirmou.

As relações com os EUA ainda estarão estagnadas pois, o país norte americano possui leis da época da Guerra Fria que limitam as trocas comerciais entre Brasil e Russia. 

O País começará o processo de remoção das restrições sobre as exportações russas. Segundo os peritos, a maior parte da “comunidade econômica da Rússia” apoia a adesão do país à OMC.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O QUE É O MIST?

O Mist, nova sigla que os analistas econômicos de plantão cunharam para a reunião de México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia, cresce a olhos vistos e conquista o favor de investidores internacionais. Os mercados financeiros gostam de modas e siglas.
A Marca Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - foi cunhada em 2001 pelo banco Goldman Sachs, com grande sucesso. Mas a coqueluche do momento é o Mist. O nosso Brasil, depois de um crescimento vertiginoso, fincado em bases sólidas, até 2010, salta a olhos vivos, agora, uma desaceleração, advinda, principalmente, pela crise na Europa, ainda com ênfase no desaquecimento na economia chinesa (1,3 bilhões de habitantes). É para onde exportamos nossas goods commodities: minério de ferro, soja, carnes bovina e de frango (nestes somos os maiores produtores em todo o mundo), aço, café, milho, suco concentrado de frutas, artesanato, e em menor escala, o petróleo.
O novo acrônimo se refere a México, Indonésia, Coreia do Sul (cujo nome, em inglês, começa com "s") e Turquia. A novidade tem substrato econômico: em 2012, até o início de agosto, os mercados acionários do Mist acumulavam uma alta de 12%, contra apenas 1,5% dos Brics (acrescida do "s" de África do Sul).
Os Brics se tornaram o grande caso de marketing que se incorporou ao léxico porque comunicou de forma direta e simples um fenômeno real, o rápido crescimento de um grupo de países. Ele ganhou corpo na última década e alterou o equilíbrio de poder global.
Esses agrupamentos, no entanto, dizem pouco sobre os países. Não se deve tomar a mera presença na sigla por similaridade. Divergem os regimes políticos, os recursos naturais e a base econômica.
Elemento comum a todos, porém, é a presença de um fator que no passado chegou a ser considerado obstáculo para o desenvolvimento, especialmente na Ásia - as grandes populações respectivas.
Com a atual disseminação de processos produtivos e abundância de capital, população e crescimento da produtividade são considerados dois indicadores robustos da posição relativa das nações - ao menos segundo o conceito restrito do PIB.
Os países do Mist somam quase 500 milhões de habitantes, 45% a mais que a população da zona do euro.  Suas economias têm a dimensão da alemã, com PIB total de US$ 4 trilhões, e contam com altas projeções de crescimento.
Mesmo assim, é preciso considerar fatores individuais. O México, por exemplo, tem atraído mais capital, e nos próximos dois anos terá desempenho melhor que o do Brasil, graças ao ganho consistente de produtividade e à proximidade com os EUA em recuperação.
A Turquia, por seu lado, tem posição geopolítica privilegiada, entre Europa, Oriente Médio e Ásia. Entre suas fragilidades estão a dependência do petróleo importado e grandes déficit externos.
No conjunto, os membros do Mist têm peso suficiente para fazer diferença nas perspectivas de crescimento global, a despeito da incerteza nas projeções. Esta é a boa notícia. A incógnita é o impacto de sua inclusão numa ordem política global já tão fragmentada.

terça-feira, 13 de março de 2012

PREVISÃO OU REPRISE HISTÓRICA


Não precisa ter nenhum poder sobrenatural, ou mesmo algum dom divino para afirmar que estamos bem próximos de vivenciar mais um conflito armado no Oriente Médio, sendo liderado pelos Estados Unidos. É só fazermos a seguinte equação: Eleições Presidenciais Estadunidenses + crise econômica.
A Doutrina Bush, foi o exemplo mais recente, provou que não há campanha eleitoral melhor do que uma boa campanha militar! A Doutrina Obama parece mais cautelosa, mas dá sinais de se fazer valer da mesma fórmula.
Além disso, o Irã, a vítima da vez, é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP,  ficando atrás apenas da Arábia Saudita. Uma invasão bem sucedida a esse país garante o domínio sobre uma das maiores reservas de Petróleo do mundo para exploração em curto prazo. Só com a ameaça de invasão do Irã, os preços do Barril de petróleo do tipo Brent, alcançaram valores acima dos 108,00 US$. Os valores tendem a alcançar valores "estratosféricos" se o conflito armado se confirmar, aumentando e muito os lucros das empresas que exploram o produto na Região, a maior parte delas Norte-Americanas e Europeias.
Não gosto de pensar em "teorias conspiratórias para dominar o mundo", mas em pesquisas atuais confirmou-se que a dependência dos países desenvolvidos em relação ao petróleo vem diminuindo bastante nas ultimas décadas e o consumo do produto no restante dos países, em desenvolvimento aumentou cerca de 40%. Os países desenvolvidos da América do Norte e Europa têm maior capacidade para desenvolver novas tecnologias para substituir o petróleo. Então, quais os beneficiados com uma possível crise militar no Oriente Médio?
POR: Prof. Aldo Cardoso

Aula de industrialização Brasileira

http://www.4shared.com/office/nM1BLEZw/Industrializao_Brasileira.html

Análise Folha de SãoPaulo, Crise da Grécia

Análise
Condições econômicas do país apontam para nova moratória no futuro próximo
VAGUINALDO MARINHEIRO
DE SÃO PAULO
Políticos europeus torcem a linguagem para evitar a temível palavra que começa com a letra C, mas o que a Grécia acaba de fazer é dar um calote em sua dívida.
É o maior da história mundial -superior ao da Argentina de 2001- e o primeiro de um país da zona do euro.
O governo grego fala em sucesso e acordo histórico ao anunciar que a grande maioria dos credores privados aceitou a troca de seus títulos por outros com uma redução de mais de 50% nos valores a receber.
Mas que opção tinham? Não receber nada? Provocar a saída da Grécia da zona do euro e agravar ainda mais a situação de outros países endividados, o que acarretaria perdas maiores?
É claro que a chamada "reestruturação da dívida" (eufemismo utilizado em Atenas e Bruxelas) é melhor que um "calote desordenado".
Há, ao menos, a promessa de reaver parte do dinheiro investido.
Além disso, todo mundo já sabia que aconteceria, o que explica a calmaria no mercado financeiro.
Mas ninguém tem a ilusão de que o problema esteja resolvido, nem mesmo políticos como o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que diante das câmeras disse que uma página na crise financeira do continente foi virada.
Em campanha pela reeleição e com a França muito afetada pela estagnação econômica da Europa, é tudo o que Sarkozy gostaria que tivesse acontecido.
A realidade é que a crise grega se arrasta há mais de dois anos e está longe do fim.
Antes do "acordo", a dívida pública equivalia a mais de 160% do PIB (conjunto de riquezas do país).
Se tudo der certo, cairá para 120% até 2020. É ainda um percentual altíssimo.
A dívida era e continuará impagável devido às condições do país.
A economia encolhe há quatro anos, a arrecadação cai, o desemprego dispara e cresce o número de pessoas abaixo da linha de pobreza.
Aumentam também os protestos nas ruas contra a política de austeridade (demissões de funcionários públicos, corte de salários, aumento de impostos).
Por tudo isso, a aposta é que o país não escapará de um novo calote, sem eufemismo, num futuro próximo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Créditos de Carbono

Carbono mais 'caro' pode salvar espécies. Estudo liderado por brasileiro analisou impacto do mercado de crédito de carbono, que paga pela preservaçãoSem pagamentos, 36 mil espécies seriam extintas até 2100; carbono a US$ 25 evitaria 94% das perdas.

SABINE RIGHETTIDE SÃO PAULO.
Quanto maior o valor de mercado da tonelada de carbono não emitido à atmosfera, mais espécies de plantas e de animais que vivem nas florestas são preservadas.É o que indica um estudo de pesquisadores europeus coordenados por um economista brasileiro.O grupo parte do princípio que as políticas de crédito de carbono ajudam a manter as florestas em pé.Isso porque o sistema permite que quem tenha preservado suas florestas venda créditos a quem tenha poluído além do que determinam as convenções internacionais.A política começou a ser discutida na primeira reunião do painel do clima da ONU, em 1988. A ideia é que esse tipo de negociação aconteça principalmente entre países ricos (que poluem muito) e os mais pobres (que emitem menos carbono e venderiam seus créditos).A conclusão dos pesquisadores é que quanto mais alto o valor do crédito de carbono no mercado, mais sobrevida ganham as florestas e os animais que vivem nela.Sem as políticas de crédito de carbono, calculam os cientistas, 36 mil espécies de animais e de plantas florestais seriam extintas até 2100.Com a tonelada de carbono a US$ 7, valor perto do que é negociado hoje, cerca de 50% dessas espécies seriam preservadas até 2100.Se o preço subisse para US$ 25 a tonelada, a preservação aumentaria para 94% das espécies florestais.Para o economista Bernardo Strassburg, do ISS (Instituto Internacional para Sustentabilidade), que coordenou o trabalho, negociar a tonelada do carbono a US$ 25 é bastante factível."Em 2007, quando o mercado de crédito de carbono estava aquecido, chegamos a negociar a tonelada a US$ 34." De acordo com Strassburg, o IPCC (painel do clima da ONU) considera que até US$ 100 por tonelada são aceitáveis.Hoje, o mercado de crédito de carbono está desaquecido por falta de acordo nas convenções internacionais de clima. Além disso, algumas correntes defendem que os créditos favorecem mais o mercado do que o ambiente.DEPENDE DA FLORESTAOs impactos dos créditos de carbono na preservação das espécies, de acordo com a pesquisa, dependem da biodiversidade da floresta e variam em cada região."Na Mata Atlântica, por exemplo, a manutenção da floresta reduziria significativamente a perda de biodiversidade do Brasil", disse o coordenador do trabalho.Para o economista, é importante saber quais áreas valem mais a pena serem preservadas para direcionar políticas. Ele lembra que manter as florestas não significa ter menos áreas agrícolas."Podemos expandir a produção agrícola por meio de novas tecnologias, sem mexer nas florestas".O estudo foi publicado ontem na revista "Nature Climate Change". Agora, os cientistas planejam ampliar a análise do impacto das políticas de carbono na preservação em áreas não florestais, como as savanas.

Aula de Cartografia

http://www.4shared.com/file/4jclhflb/Estudo_da_cartografia_I.html

Aula Globalização!!!

http://www.4shared.com/office/xl9jsW6Z/globalizacao.html