terça-feira, 13 de março de 2012

PREVISÃO OU REPRISE HISTÓRICA


Não precisa ter nenhum poder sobrenatural, ou mesmo algum dom divino para afirmar que estamos bem próximos de vivenciar mais um conflito armado no Oriente Médio, sendo liderado pelos Estados Unidos. É só fazermos a seguinte equação: Eleições Presidenciais Estadunidenses + crise econômica.
A Doutrina Bush, foi o exemplo mais recente, provou que não há campanha eleitoral melhor do que uma boa campanha militar! A Doutrina Obama parece mais cautelosa, mas dá sinais de se fazer valer da mesma fórmula.
Além disso, o Irã, a vítima da vez, é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP,  ficando atrás apenas da Arábia Saudita. Uma invasão bem sucedida a esse país garante o domínio sobre uma das maiores reservas de Petróleo do mundo para exploração em curto prazo. Só com a ameaça de invasão do Irã, os preços do Barril de petróleo do tipo Brent, alcançaram valores acima dos 108,00 US$. Os valores tendem a alcançar valores "estratosféricos" se o conflito armado se confirmar, aumentando e muito os lucros das empresas que exploram o produto na Região, a maior parte delas Norte-Americanas e Europeias.
Não gosto de pensar em "teorias conspiratórias para dominar o mundo", mas em pesquisas atuais confirmou-se que a dependência dos países desenvolvidos em relação ao petróleo vem diminuindo bastante nas ultimas décadas e o consumo do produto no restante dos países, em desenvolvimento aumentou cerca de 40%. Os países desenvolvidos da América do Norte e Europa têm maior capacidade para desenvolver novas tecnologias para substituir o petróleo. Então, quais os beneficiados com uma possível crise militar no Oriente Médio?
POR: Prof. Aldo Cardoso

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