Não precisa ter nenhum poder
sobrenatural, ou mesmo algum dom divino para afirmar que estamos bem próximos
de vivenciar mais um conflito armado no Oriente Médio, sendo liderado pelos
Estados Unidos. É só fazermos a seguinte equação: Eleições Presidenciais Estadunidenses
+ crise econômica.
A Doutrina Bush, foi o exemplo mais
recente, provou que não há campanha eleitoral melhor do que uma boa campanha
militar! A Doutrina Obama parece mais cautelosa, mas dá sinais de se fazer
valer da mesma fórmula.
Além disso, o Irã, a vítima da
vez, é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP, ficando atrás apenas da Arábia Saudita. Uma
invasão bem sucedida a esse país garante o domínio sobre uma das maiores
reservas de Petróleo do mundo para exploração em curto prazo. Só com a ameaça
de invasão do Irã, os preços do Barril de petróleo do tipo Brent, alcançaram
valores acima dos 108,00 US$. Os valores tendem a alcançar valores
"estratosféricos" se o conflito armado se confirmar, aumentando e
muito os lucros das empresas que exploram o produto na Região, a maior parte
delas Norte-Americanas e Europeias.
Não gosto de pensar em
"teorias conspiratórias para dominar o mundo", mas em pesquisas
atuais confirmou-se que a dependência dos países desenvolvidos em relação ao
petróleo vem diminuindo bastante nas ultimas décadas e o consumo do produto no
restante dos países, em desenvolvimento aumentou cerca de 40%. Os países
desenvolvidos da América do Norte e Europa têm maior capacidade para
desenvolver novas tecnologias para substituir o petróleo. Então, quais os
beneficiados com uma possível crise militar no Oriente Médio?
POR: Prof. Aldo Cardoso